Diante da janela, e enquanto a minha respiração humidifica o vidro, contemplo a vista hostil perante mim. Afago o meu cabelo, dando-lhe uma forma irregular, combinando-a com a minha forma de vestir. Sinto que a minha janela é um prelúdio para a realidade. Os costumes quotidianos, o apressar das pessoas, o fumo, as cores néon que só as cidades têm. Tudo isso é um mundo á parte do meu. Neste mundo repleto de mulheres bácoras e homens presunçosos, a fastiosidade é imensa. Parece que não, mas é. Inúmeras são as pessoas que passam pelo mesmo sítio vezes sem conta, inúmeros são o carros que percorrem com velocidade aquelas ruas... É uma fastiosidade cansativa e repetitiva.
Sonho com a vida calma e comovente do meu ser.

sigo também *
ResponderEliminargosto bastante do que escreves !
" (...) E ver passar a vida faz-me tédio (...) " Já Álvaro de Campos o dizia.
ResponderEliminarAdorei :) sigo!
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